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Hora de Morfar: Os novos Power Rangers

Go, go, Power Rangers! Mais de vinte anos depois da estreia do seriado na televisão, os heróis coloridos finalmente recebem uma versão cinematográfica de alto investimento. Cheio de referências para os fãs antigos, Power Rangers (Power Rangers, 2017) mistura efeitos especiais modernos com os já conhecidos monstros, robôs gigantes e explosões para conquistar o público. …

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Go, go, Power Rangers! Mais de vinte anos depois da estreia do seriado na televisão, os heróis coloridos finalmente recebem uma versão cinematográfica de alto investimento. Cheio de referências para os fãs antigos, Power Rangers (Power Rangers, 2017) mistura efeitos especiais modernos com os já conhecidos monstros, robôs gigantes e explosões para conquistar o público.

A ambientação começa na Era Cenozóica, mostrando a batalha final entre o ancião Zordon e a vilã Rita Repulsa. O embate é definido por um meteoro enviado pelo próprio Zordon, dando um fim à vida de ambos. Após 65 milhões de anos, conhecemos Jason Scott, o talentoso atleta da cidadezinha Angel Grove. Jason tem um futuro promissor no futebol americano, mas uma sequência de decisões erradas o coloca na detenção do ensino médio, onde ele conhece Kimberly Hart e Billy Cranston.

Cranston é um jovem garoto vítima constante de bullying por seu autismo. Ao ser defendido de um valentão por Jason, ele instantaneamente cria um laço com o garoto e o leva para explorar uma mina de ouro. Lá eles deparam com Kimberly e os desconhecidos Trini e Zuma e, depois de uma explosão, os cinco encontram as Moedas do Poder, pequenos discos coloridos e brilhantes. No dia seguinte, todos sentem bruscas diferenças na sua força física e, curiosos, voltam à mina em busca de respostas.

Power Rangers 1

Finalmente, as ótimas versões repaginadas da projeção de Zordon e do carismático androide Alpha são mostradas e explicam aos futuros Rangers qual é sua missão: defender a Terra do retorno de Rita Repulsa. A super vilã está em busca de um cristal enterrado em Angel Grove que dará a ela o poder de criar e destruir mundos, e os jovens precisam se transformar antes dela atingir seu poder máximo.

Para conseguirem morfar, os super-heróis passam por treinamentos e tentam se aproximar o máximo possível, pois somente quando todos estiverem conectados eles poderão vestir suas armaduras. No entanto, as relações entre eles são construídas com um tanto de artificialidade, numa pressa de atingir o clímax da grande batalha final.

Quando finalmente chega a Hora de Morfar, o público vai à loucura com os Zords correndo pelo deserto ao som da clássica música tema. A nostalgia está presente em todo o longa, seja nas falas dos personagens ou nas referências visuais, e é cuidadosamente dosada até esse momento, quando é derramada de uma vez.

A idade dos atores principais é um dos poucos incômodos que a produção apresenta, pois todos já estão na casa dos vinte anos, mas deveriam ser jovens de dezessete. Ironicamente, algumas cenas de computação gráfica também deixam a desejar, lembrando dos absurdos da antiga série como faísca saindo de golpes e grama explodindo sem motivo aparente.

Contudo, mesmo os contras de Power Rangers trabalham a favor do saudosismo e podem ser facilmente ignorados, principalmente pelos espectadores que cresceram com os heróis fantasiados. O blockbuster pode não ser o suficiente para criar uma nova geração de fãs, mas certamente é uma bela homenagem a um dos mais tradicionais programas infantis da televisão.

Power Rangers chega aos cinemas brasileiros no dia 23 de março. Assista ao trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=LnH_qWviqis

por Breno Deolindo
breno.deolindo.silva@gmail.com

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